Não há regras para boas fotos, apenas há boas fotos
(Ansel Adams)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PORTUGAL PROFUNDO

Há sítios em que o tempo parou!
Nas aldeias perdidas nos montes e vales deste país encontramos uma realidade pautada por um enorme despovoamento e os poucos anciâos que lá vivem deambulam pelas aldeias ao som de bengalas gastas e o mais é silêncio, muido silêncio.

O que têm mais é falta: falta de médico, falta de remédios, falta de com quem cavaquear,falta de transporte seja para onde fôr, falta de pároco (que só aparece para os funerais), mas o que têm repartem generosamente com quem aparece (muitas vezes já fui presenteado com essa generosidade).

Quando regresso destas incursões ao Portugal profundo já venho com saudades e fazendo planos para regressar o mais depressa que puder.

Trago-vos aqui algumas imagens desse mundo rural e desconhecido da maior parte dos citadinos.



2 comentários:

  1. Muito bem executadas estas ruralidades, Parabéns António e até breve.

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  2. São retratos falados carregados de sentidos e sentires!
    Parabéns, António.

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